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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

AME E DEIXE-SE AMAR ©

Amor acerta! Amor erra! Amor basta! Amor transborda.! Amor une! Amor compartilha! Amor guarda! Amor desagua! Amor planta! Amor floresce! Amor cria! Amor desfaz! Amor leva! Amor traz! Amor nasce! Amor vive! Amor lembra! Amor esquece! Amor separa! Amor recolhe! Amor incentiva! Amor entende! O amor é muito mais que tudo isso... Amor ato, Amor potência. Amor eterno, Amor universal. Amor subjetivo, Amor objetivo. Amor metafísico, Amor real. Amor transcendente, Amor imanente. Amor verdadeiro, Amor unilateral. Amor infinito, Amor secular. Amor indivíduo, Amor plural. Amor ama... Ama amor... O amor cala, o amor atrai. O amor acalma e o amor distrai. O amor faz e acontece. O amor manda e ele mesmo obedece. O amor cuida e é paciente. O amor é a cura do amor doente. O amor fica, o amor se vai. O amor que entra é o mesmo que sai. O amor se afasta e permanece. O amor que sobe sempre desce. O amor no frio deixa o amor quente. O amor no início é um amor crescente. O amor sacia e ainda quer mais. O amor não cobra ele mesmo é capaz. O amor tem sua própria razão, ele mesmo por si só se explica.
O amor quanto mais se gasta, é assim que ele se multiplica. Quanto mais se divide o amor, se semeia e o faz crescer. Quanto mais o amor se esparrama, é enraizado para fortalecer. Amor vai... Amor vem... E assim o amor continua, brotando amor todos os dias. Ulisses Pavinič

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Raciovitalismo II ©

O que leva as pessoas tratarem animais "irracionais" como humanos, enquanto outras se utilizam de seus semelhantes como se fossem animais? Existe um padrão normal de comportamento? É possivel considerar um dos dois grupos de pessoas "normal"?
As observações dos resultados de tais comportamentos, tem me levado a inclinar para a crença de que, se existir uma forma de normalidade padrão do comportamento, esta ainda não tenha alcançado a humanidade em sua plenitude, pois, ao longo da existência, as pessoas tem vivido em função de paradigmas, que vez ou outra são rompidos por ações protagonizadas num ciclo incessante, criando novos modelos de comportamento.
Onde então reside a verdade nun universo desconhecido e plural? Quem ousaria requerer o crédito da verdade absoluta? Qual o limite entre o bem e o mau, o belo e o feio, o bom e o ruim, o sã e o doente? O equilibrio entre os extremos pode ser encontrado, desde que seja estabelecido onde estão.
Somos na maioria das vezes iludidos pela própria consciência, apesar da forma ser inseparável do conteúdo, o sentido contamina o significado real da natureza, pois, o aspecto das ações humanas e dos fenômenos naturais, são pluridimenssionais.
A humanidade vive na inércia tentando se libertar das amarras criadas por si própria, e está caminhando de maneira cíclica, progressiva e ascendente, a passos largos, para a individualidade absoluta,  esquecendo-se que o ser humano é um ser de relação, e essa "liberdade" é apenas ilusoria.
Guerras e disputas de poder tem sido a máxima em todas as civilizações ao longo dos tempos, mas, atualmente, temos chegado ao ápice dessas disputas sem ao menos refletir sobre o futuro da existencia. Valores são deixados ao lado em função de prazeres pessoais efêmeros e fugazes, que por sua vez são inversamente proporcionais ao
amor ao próximo.
Que punição merece um ser que se ampaixona de verdade? Viver prisioneiro do próprio sentimento, ou expô-lo e ser execrado pela sociedade? Chega-se ao ponto em que a racionalidade desconhece a sua própria razão.  Ulisses Pavinič

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A cura da razão ©

Existe um padrão de comportamento que possa ser considerado normal? O que tem levado os seres humanos a tratarem seus semelhantes como animais "irracionais"...? Ao longo da existência temos vivido de forma a acreditar em modelos pré-estabelecidos por pessoas que ditam as regras, e os que não se encaixam nesses paradigmas, são sumariamente execrados do convívio social. Se existir um modelo ideal de comportamento, esse ainda não atingiu a humanidade em sua plenitude. Cada indivíduo tem características próprias que precisam ser respeitadas pelos outros, pois, vivemos em uma sociedade plural onde deve haver limites e possibilidades para a convivência. A sociedade tem criado os seus problemas, e ela mesma deve compreender quais são, onde estão, e como resolvê los. Os males atuais são frutos da acelerada escalada dos opressores sobre os oprimidos, o poder e a riqueza formam o motor que move essa intrincada teia de relacionamentos, gerando os conflitos, nessa engrenagem de contendas, quem leva vantagem são os que controlam a capacidade de pensar, e criam limites de tolerância aceitáveis. Qual o limite entre o "bem e o mal"; o"belo e o feio"; o "sã e o doente"? os opostos se atraem e têm a mesma energia, o que varia entre eles é o grau.
Onde encontrar a cura para esses males? Creio que só através do conhecimento poderemos nos libertar das amarras desse estigma, para isso precisamos romper os paradigmas sociais, cultivando uma visão mais ampliada do que possa ser "perfeito". Quando enfim, compreendermos essas questões, a racionalidade alcançará a razão. Ulisses Pavinič

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

RACIOVITALISMO I ©

Embora muitos pessoas acreditem que a razão vital esteja na felicidade (bem, bom e belo), não há dúvida da sua fugacidade e efemeridade, pairando uma sensação de vazio. Se por um lado corrobora a ideia na existência de um sentido, Por outro, as pessoas se recusam a enxergar o óbvio, resignam da cegueira que se encontram. Esse sentimento só reforça a crença de que ainda vivem presas na caverna. A humanidade se encontra muito longe de compreender o sentido da vida, enquanto isso: fingi; encena; teatraliza; enfim! A vida é uma arte, onde todos são intérpretes expectadores. É muito fácil uma criança se transformar numa fera, mas, o grande desafio é o leão converter-se em criança, mais chance terá quem sente e percebe cada instante como único, e deixa-se embalar no fluxo vital que a envolve como uma pequena parte do infinito. Ulisses Pavinič

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Um sonho só.©

A realidade é cruel, doa a quem doer, ela estará sempre presente...  Às vezes me flagro pensando no futuro, no entanto jamais consegui alcançá-lo, mesmo tendo já percorrido milhas e milhas, não me afastei do lugar onde comecei a minha jornada. Sonhei, desejei, agi e dei muitas voltas, me tornei um prisioneiro da ilusão na incerteza desse imenso vazio. Mesmo estando livre das amarras dessa vida, vivo dependente do arbítrio e do acaso. Seguir o caminho sem destino nem fim, esse é o grande e eterno dilema da humanidade. Procurei, busquei, achei, senti, amei, perdi, me envolvi em diversas situações, nesse universo multidimensional, porém, muitos foram os fatores intervenientes. Corri, sofri, chorei, gritei, me desiludi, mas permaneci íntegro no verdadeiro ideal, compreendi que o sentido não é único, caminhos são cruzados em vias duplas. Naquele instante, quando resolvi desistir dos meus sonhos, percebi que sonho que se sonha só é só um sonho, daí então, novos horizontes de possibilidades foram se desvendando à minha volta, novas saídas, um recomeço para acalentar a alma. Mudança é necessário, acredito em mudanças. Vi, vivi e ouvi, falei, sussurrei, cantei, me realizei, rompi barreiras e construi fortalezas, desejei ser eu mesmo sendo o outro, com tudo isso, ainda permaneço aqui preso na imensidão do vazio. Ulisses Pavinič 01/2016