Por vezes eu me pergunto o que é que eu estou fazendo aqui?
Tenho vários respostas a essa pergunta guardadas dentro de mim, é como uma memória de armazenamento, onde se aperta o botão e acessa as que se encaixam naquela situação, escolhendo a que for melhor para aquele momento. Ilusão ou realidade?
Não se pode enganar a si mesma, pois os sentidos já fazem esse papel com o auxílio da razão. Procuro por uma saída, onde está a verdade afinal?
As palavras estão em festa, correm, dançam, pululam, e se misturam. Curiosamente, novos pensamentos são formados, e antes que sejam usados já se foram, dando lugar a outros tantos que se misturam infinitamente em meio aqueles que insistem em permanecer ali inertes.
As palavras são incríveis, elas não têm o mesmo sentido para a humanidade, elas nascem dentro do ser, apesar de não lhes pertencer, são transmitidas do mundo aparente, refletidas em signos que transitam o mundo exterior e voltam para si, morrendo assim como nasceram.
Outras vezes me flagro pensando que sou apenas um pensamento sem palavras... e me pergunto: não se pode pensar sem palavras? Esforço-me para afasta-las do seu habitat, mas elas insistem em formar os pensamentos, transformando-os nessa força motriz que move o mundo, e que conduz a realidade para o abismo e destruição, se entregando a solidão.
Volto a pensar em uma saída, mas a mente não consegue alcança-la, daí então, chego à conclusão que não existe saída, é como o lúpus eritematoso, vivendo uma fagocitose antropofágica em um turbilhão de redemoinho sem fim; um todo insípido, inodoro e acromático, sem lados nem meios; onde o próprio infinito incipiente e amorfo não tem a resposta, já que as palavras... As palavras? Ah! Elas sim são livres e igualmente infinitas.
Tenho vários respostas a essa pergunta guardadas dentro de mim, é como uma memória de armazenamento, onde se aperta o botão e acessa as que se encaixam naquela situação, escolhendo a que for melhor para aquele momento. Ilusão ou realidade?
Não se pode enganar a si mesma, pois os sentidos já fazem esse papel com o auxílio da razão. Procuro por uma saída, onde está a verdade afinal?
As palavras estão em festa, correm, dançam, pululam, e se misturam. Curiosamente, novos pensamentos são formados, e antes que sejam usados já se foram, dando lugar a outros tantos que se misturam infinitamente em meio aqueles que insistem em permanecer ali inertes.
As palavras são incríveis, elas não têm o mesmo sentido para a humanidade, elas nascem dentro do ser, apesar de não lhes pertencer, são transmitidas do mundo aparente, refletidas em signos que transitam o mundo exterior e voltam para si, morrendo assim como nasceram.
Outras vezes me flagro pensando que sou apenas um pensamento sem palavras... e me pergunto: não se pode pensar sem palavras? Esforço-me para afasta-las do seu habitat, mas elas insistem em formar os pensamentos, transformando-os nessa força motriz que move o mundo, e que conduz a realidade para o abismo e destruição, se entregando a solidão.
Volto a pensar em uma saída, mas a mente não consegue alcança-la, daí então, chego à conclusão que não existe saída, é como o lúpus eritematoso, vivendo uma fagocitose antropofágica em um turbilhão de redemoinho sem fim; um todo insípido, inodoro e acromático, sem lados nem meios; onde o próprio infinito incipiente e amorfo não tem a resposta, já que as palavras... As palavras? Ah! Elas sim são livres e igualmente infinitas.
Ulisses Pavinič