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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

domingo, 25 de outubro de 2015

Liberdade e temporalidade ©

Queria ser livre no tempo, sinto e penso, o ser é mental, o universo é pensamento, a vida é energia, um fluxo energético vital, criações humanas, subjecções emaranhados no todo. Tudo é singular e plural, contradições construídas na sua própria unidade. A liberdade está na compreensão sobre este conhecimento, o saber que é constituído de transformações não é a causa da existência da evolução, as mutações são parte da evolução da existência. No todo há um pouco de tudo, o todo e constituído de partes, e em cada parte está contido a totalidade da eternidade do tempo. Foi assim que idealizei o mundo real que só existe na imaginação e é resistente ao tempo. Tempo? Que tempo? A minha vida é energia cósmica vital. A cada instante morre um eu em mim para dar lugar a novos eus, e assim vou vivendo esse ciclo eterno que continua infinitamente. Ulisses Pavinič

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

VERDADES EM METADES ©

Onde está a verdade? Como encontrá-la? Procuro-a mas não a encontro, vivo buscando-a incessantemente, procuro uma luz para iluminar as incertezas que a vida oferece, quanto mais procuro acreditando que seja elucdada, muito mais ainda me distancio dela. Muitas foram àquelas pessoas que disputaram esse galardão, mal sabiam elas que seria uma tarefa difícil, quase impossível de ser realizada, todavia, a verdade é real, ela está ali na coisa em si, sorrindo diante dos nossos olhos, não se deixando jamais revelar na sua totalidade, e cada pessoa a busca da sua maneira. Tentaram, lutaram, enfrentaram desafios, dessa maneira, entenderam que não alcançariam a verdade absoluta, ela é dividida em metades, foi assim que resolveram cada uma pegar a sua parte, não sendo possível unirem duas metades para poder realizarem o sonho da grande descoberta. Ficando cada uma com sua metade, segundo seu orgulho, sua ambição, sua miopia. Ulisses Pavinič

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A ARTE DA VIDA ©

Imagino um mundo sem violência, onde a tolerância com os outros seres seja recorrente. Um planeta auto-sustentável, onde a economia dê lugar à solidariedade. Guerras: são coisas do passado; doenças: só existem na lembrança. Todas as pessoas vivem em harmonia com os animais e com cosmo. Enfrentar os desafios e redimensionar os desejos, é viver o ser excência e o ser existência. Pode parecer um sonho, uma representação, ou até utopia, no entanto, a história é feita de transformações, cada uma pessoa fazendo sua parte esse mundo será possível. Podemos sempre querer, devemos sempre tentar. Sonhos e realidade se confundem na arte da vida, por que viver é uma arte, e nós, somos os atores e espectadores dessa atuação, é um jogo, onde não deve existir perdedores nem ganhadores. O desconhecido é inevitavelmente maravilhoso, sem ele nossa existência seria menos prazerosa, pois, passado e futuro são subjetividades humanas, o passado só existe na lembrança, e o futuro reside na imaginação, mas o presente é como o próprio nome já diz, um presente. Vivamos assim essa dádiva. Ulisses Pavinič

segunda-feira, 27 de abril de 2015

SER NO TEMPO ©

E eu me encontro ainda aqui. Os fatores intervenientes, não alteram os aspectos dimensionais. Já se passaram tempos e tempos... Todo o tempo... Tempo? Ele sempre terá um espaço. O tempo não passa. Segue parado seu caminhar. Ele sempre se faz presente, trazendo surpresas a cada instante. Lembrança! e esperança! convivendo juntas. Passado! e futuro! ali. 
O tempo! Só existe na mente humana. Ele fica guardado na memória. Dando voltas e ficando no mesmo lugar. Onde sempre esteve e ainda está. O tempo não dá, nem toma. É cruel. Leva sem piedade, e conduz a ilusão. Vivemos escravizados pelo Tempo... eternamente... Ulisses Pavinic

sexta-feira, 6 de março de 2015

DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, FISICOMOTOR E PSICOSOCIAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA ©

Fases, Aspectos Dimensionais e Fatores Intervenientes. A primeira infância também chamada de estagio sensório motor, é um dos períodos do ciclo vital do ser humano mais extraordinário, acreditamos que seja se não a mais importante, situa-se entre elas. É neste período onde ocorre grande parte das mudanças que são necessárias para a vida, essas alterações que iniciam antes do nascimento, mesmo que de forma contingente, são sucedidas de um modo acelerado na primeira infância, entre elas destacam-se: o controle dos movimentos, equilíbrio, direção, sentido; a memória, pensamento, linguagem, percepção; os sentimentos de emoção, afetividade; o comportamento, o eu, outro, mundo; bem como, os efeitos nas construções cognitivas, resultantes do impacto nessa relação social e cultural. Uma questão importante, diz respeito à atenção que se deve ter nessa etapa da vida, pois, apesar de o organismo, por um lado ter condições de ajustamento ao meio em que vive, e o realinhamento às etapas do desenvolvimento: cognitivo, psicossocial e fisicomotor, ou seja, quando a passagem de uma fase para outra acontecer fora da idade ideal, as etapas subseqüentes podem ser aceleradas, retornando ao seu alinhamento. Por outro lado, na primeira infância essas construções acontecem de forma acelerada, sendo assim, as rupturas para serem estabelecidas após o período de intervalo aceitável, precisa de mais tempo que o necessário, caso tivessem sucedidas dentro do padrão convencional. As transformações sofridas nessa fase estão intrinsecamente ligadas, percorrendo um caminho com certa regularidade, a mudança de fase obedece uma ordem de sucessão fixa, e só acontece após a outra ser concluída, a estrutura existente serve tanto de substrato para a formação da próxima como passa a fazer parte dessa nova estrutura pelo processo de acomodação e assimilação, coexistido pacificamente. assim como ela não adquire novas funções. A primeira ruptura acontece com a alteração do ambiente após o nascimento, a partir dessa mudança até os seis primeiros meses, a criança passa pelo período do desenvolvimento sensorial, através das fases: oral; anal; fálica; latente e genital, expressa emoções de afetividade como primeiro recurso de interação, apresenta movimentos descoordenados; Segue ampliando o seu mundo até os doze meses, à medida que desenvolve os movimentos com mais independência, ultrapassando a contingência social familiar, percebe o mundo independente do seu campo de visão, com a utilização das leis da casualidade: tempo e espaço. Em seguida sucede a transformação definitivamente mais importante, o ingresso na fase glóssica, período da dimensão expressiva, entre um a três anos, estabelecendo a criança no mundo cultural. A criança adquire inteligência discursiva por meio da fala, as representações simbólicas ocorrem no pensamento por meio da palavra. O estagio do desenvolvimento moral é classificado como anomia. As construções que são formadas nessa etapa, têm relação com as três dimensões do desenvolvimento, destaca-se aqui a psicossocial, a razão sozinha não pode construir intuição, percepção, concepção, nem proporcionar sentimento de irritação, satisfação, nem tampouco, estabelecer condições de identidade; assim como a motricidade denominada também de psicomotora, não se desenvolve sem estímulos externos, sem que haja uma relação com o ambiente e as pessoas, todas as capacidades e sentimentos têm uma matriz nas relações que se estabelecem. Por outro lado os processos mentais e os fenômenos psíquicos estão presentes em todas as dimensões do desenvolvimento, a edificação da cognição depende deles na medida em que os fenômenos ocorrem em sua estrutura; como não se concebe a motricidade fora do sistema psicosensorial, mesmo que o movimento esteja presente em toda nossa vida, desde o ato de fecundação até a morte, ainda assim, prescindem desses processos. A psicomotricidade começa de forma incipiente a partir desse ato e a efetivação dos processos e fenômenos, se dará ao longo da vida, por fim, as relações que se estabelecem do ser com o meio sociocultural, também sofrem influência deles. Essa dependência tridimensional que a criança tem, logo após o nascimento, não se da de forma passiva, e sim ativa, pois, ao mesmo tempo em que aumenta a capacidade motriz amplia o mundo ao seu redor, possibilitando o acumulo de fenômenos que por sua vez ampliam a cognição, Devemos ressaltar que, os aspectos dimensionais do desenvolvimento na primeira infância e seus fatores interventores, não permaneceram inalterados ao longo da existência humana, além, dos aspectos peculiares das diversas culturas existentes, pois, o modo de se relacionar e a estrutura do processo cognitivo, dependem de circunstâncias culturais que são construídas de forma ininterrupta. Por esse motivo, em cada época e nas variadas nações, são apresentadas variações determinantes, por exemplo: em tempos atávicos as necessidades, as habilidades, as dificuldades eram muito diferentes das que existem ultimamente, assim como a diferença cultural entre as nações, produzem um desenvolvimento na primeira infância distinto e com viés particularizado. Como já exposto, o desenvolvimento nessa faixa etária se constrói de forma breve, articulada e dependente, seguindo uma seqüência e um cronograma, com certa regularidade media, e os fotos sociais, os fenômenos, são os meios que interferem em todas as dimensões e fases do desenvolvimento. Entretanto, existem fatores intervenientes além do de ordem social: ambiente, contexto, história; existe o pessoal, abrangendo as experiências pessoais e as características associadas; e biológico, compreendendo a hereditariedade, crescimento orgânico e maturação, ou seja: a qualidade no processo da alimentação, funcionamento e produção hormonal das glândulas endócrinas, as necessidades orgânicas, que são funções biológicas; a concepção de si e do outro, o próprio condicionamento no mundo, bem como o resultado do impacto na relação com o outro e com o meio na construção dos processos cognitivos, são fatores pessoais. SANTANA, Ulisses da Silva

Questões filosoficas ©

As cinco principais perguntas filosóficas são: O que é (uma coisa, um valor, uma ideia, um comportamento). Ou seja, a filosofia pergunta qual é a realidade e qual é a significação de algo, não importa o que; De que é (utensílio, coisa, objeto, matéria ) ou a filosofia indaga de que é feito algo; Como é (uma coisa, uma ideia, um valor, um comportamento). Ou seja, a filosofia investiga como é a estrutura de sistemas de relações que constitui a realidade de algo; Por que é (uma coisa, uma ideia, um valor, um comportamento). Ou seja, a filosofia pesquisa o porquê de algo existir, qual é a origem ou a causa de uma coisa, de uma ideia, de um valor, de um comportamento. De onde vem (realidade, origem, principio). Ou seja, a filosofia busca a causa, quem e esse que a fez, o agente que o produziu. É na relação entre a interrogação e a realidade, o-que-é, nesse choque entre a potência e o ato, que se dá a inteligência plena, é onde ela alcança o seu mais alto grau na realização da sua função. A interrogação questiona e interage com a realidade confrontando-a e revelando-a à consciência, por meio dos sentidos, ela reside na razão. A inteligência determina a realidade, é o resultado do encontro do-que-é e a interrogação, logo que a inteligência reconhece a realidade nasce a interrogação o que isto é? Interroga qual o principio das coisas. Por que os seres nascem e morrem? Por que tudo muda, as coisas se tornam opostas ao que eram e nada permanece idêntico a si mesmo? De onde viemos e para onde vamos? Onde esta a essência das coisas? O que é liberdade? Como alcançar a verdade? São as interrogações nesse contato com a experiência sensorial, que refletem o mundo material para a consciência, nesse sentido, o processo de filosofar, os princípios da ciência, e as descobertas cientificas, a fé dogmática e até os mitos entre outros, em suas dimensões iniciam com a interrogação, desse modo é de grande importância para o individuo e para toda sociedade, no desenvolvimento da cultura, artes, tecnologias, impulsionando e gerando conhecimento, como sua força motriz. Da pessoa ao ser: Antropologia metafísica. O que é metafísica? Cap. V; A interrogação e as experiência. In Marie Dominique Philippe; Do “isto é” ao “eu sou”. Considerações para uma metafísica da pessoa humana. In Marie Dominique Philippe. SANTANA, Ulisses da Silva