Confissões 2014 ©

Sinto um desejo se transformar em vontade, digo isso por que o desejo é algo incontrolável, e muitas das vezes ocorrem em função de algo exterior ao próprio ser, já vontade, esta relacionada com o organismo. Desejo... Vontade... Ação.

Sinto-me feliz por estar fazendo parte desse grupo, que se parece mais com uma grande família, representado com evidencia no cuidado, carinho, atenção..., de todas(os).

Sou apaixonado pelo conhecimento, vivi e ainda vivo desejando-o, por isso... Sempre vou atrás do que quero. Nesse momento o que quero é fazer arte: estudar; participar; criar; construir; desconstruir; reconstruir; viver. Foi então, nessa busca que encontrei com vocês, pessoas excelentes, que muito me ajudaram, de forma inconsciente, confesso. Muita merda para todos nós!

Comecei minha participação no grupo de forma acanhada e fui me soltando, quando percebi já estávamos tão familiarizados... Enfim éramos uma família “Debaixo do Mesmo Teto”. Vencida essa primeira etapa, ainda ousamos uma segunda, também vitoriosa, até chegarmos aqui, nesta Oficina.

A cada dia uma surpresa! Nossa orientadora nos traz sempre uma novidade para as aulas. A dinâmica nos permite concentração e transferência de energia entre os participantes, alinhando, sintonizando e integrando todos em um só organismo, sinto uma liberação grande de potência quando brincamos, corremos, pulamos, gritamos, percebo também, uma sintonia, uma pulsação quando os corpos se tocam, vibrando em uma corrente de força, no instante em que faço a retrospectiva do meu dia até a chegada na ETUFBA, sinto uma paz, é como se a energia fosse recarregada novamente e se distribuísse pelo corpo de maneira uniforme. São assim meus dias com o grupo Debaixo do mesmo teto. Ah! Não é só isso, tem muito mais ainda...

A dinâmica nos permite concentração e transferência de energia entre os participantes, alinhando, sintonizando e integrando todos em um só organismo. Sinto uma liberação grande de potência quando brincamos, corremos, pulamos, gritamos, percebo também, uma sintonia, uma pulsação quando os corpos se tocam, vibrando numa corrente de força. Sinto uma paz, é como se a energia fosse recarregada novamente e se distribuísse pelo corpo de maneira uniforme, quando faço a retrospectiva do meu dia. São assim meus dias com o grupo Debaixo do mesmo teto, ah! Não é só isso, tem muito mais ainda...

Hoje posso dizer com segurança que fiz a escolha certa, ou melhor, felizmente tive a oportunidade que muitos gostariam de ter, que é participar desse grupo. Tenho aprendido muitas coisas, principalmente as relacionadas à minha área de atuação, em especial: linguagem e ética, entre outras. Pretendo cursar uma pós na ETUFBA, tenho interesse por produção, criação, roteiro. Os ensaios, mostras e oficinas que tenho participado, tem me ajudado muito no direcionamento do meu objetivo e na escolha da área, linguagem e curso a seguir.

As Oficinas mostram o quanto preciso aprender ainda, elas  nos revelam talentos e proporcionam possibilidades!! Ficando difícil para eu fazer qualquer tipo de indicação e permanecer com um sentimento de fiz ou não fiz a escolha certa? Estou possibilitando ou destruindo sonhos? Não sou muito bom em julgamentos, acredito que por mais critérios adotados para uma ação, ainda assim, ela está sujeita a falhas e decisões não tão justas. Enfim! Por mais que resista a essa ideia de juízo, a vida ainda é feita de escolhas, então, ai vai a minha opinião:

"Percebi nesses dias que os participantes têm grandes possibilidades para ocupar uma vaga, por preencher os requisitos estabelecidos nos critérios com coerência e qualidade. Acredito também que, dos que participaram até o fim da oficina, praticamente todos tenham potencial, cada um com seu grau, com seus limites e possibilidades, por isso, vamos esparramar e fortalecer o grupo Debaixo do Mesmo Teto..."

Nesse sentido, pretendo continuar fazendo parte desta que se tornou para mim mais que uma família. Tenho certeza que há muito a aprender com todas as pessoas que participam e participaram de forma direta ou indireta do processo de construção da mostra até hoje, assim, como tenho certeza que também posso contribuir.

Muita merda para todos nós!

Ulisses Pavinic