O que se vê por fora nem sempre reflete o que está dentro. A casca tem o seu valor, ela quem mostra as intempéries
sofridas pelo tempo, no entanto, não se deve dar o devido valor do conteúdo
pelo estado em que se encontra a superfície, deve-se esperar extrair do seu
interior um conteúdo reluzente, maduro e doce, pois, quanto mais espacialmente
e temporalmente endurecida a casca, muito mais protegido e cuidado está o seu
interior. No lado oposto, estão os sepulcros caiados por fora de forma harmoniosa e
por dentro cheios de toda sorte de podridão!
Ulisses Pavinic
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