Páginas

domingo, 4 de janeiro de 2015

NAQUELA MANHÃ... ©

Todos os dias trazem sua própria passagem. Tenho dado à vida o que ela quer e pede de mim. Recebo em troca tudo aquilo que ela quer me dar! Nem sempre recebo o que espero, e fico esperando... Assim vou vivendo a minha existência desentoada. Procuro entender o que se passa ao meu redor. Quanto mais busco respostas, mais fico confuso. Não posso compor erros passados. Só entendê-los. O tempo é incondicional! É cruel às vezes. Leva-me a lugares, mesmo que não deseje ir. Deixei passar oportunidades, sem ao menos tê-las. Não as compreendi, por pura inocência ou ignorância? Se pudesse viveria no futuro, desaprenderia mais. Contaria meus anos de vida de trás para frente. Assim, saberia o que não fazer... para ser feliz. E, acima de tudo, não destruiria as possibilidades. Onde encontrar o equilíbrio harmonioso do ser? Busco incessantemente a felicidade nesta vida. Quando estou frente a frente, não a reconheço. Parece uma fatalidade que tenho que cumprir aqui. Pergunto-me então: O que fiz para merecer isso? Onde encontrar respostas para minhas indagações? Vivendo nessa encruzilhada de possibilidades e limites. Sei que existem respostas, só não as tenho comigo. Quando consegui-las um dia, e espero consegui-las. Terei a chave para abrir a porta da sabedoria. Esparramando e fortalecendo seus alicerces. E soltar o destino, o acaso, a alegria e a felicidade... Naquele dia! Ulisses Pavinič

Nenhum comentário: