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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Eu e o outro na construção do conhecimento ©

           Quem é o outro para você?
Podemos tratar todas as pessoas da mesma maneira? Por quê?
Em que sentido nós precisamos em do outro?
Você se sente influenciado por outras pessoas? Como?
Quem nós devemos ver nas pessoas que caminham ao nosso lado?
Que compromisso devemos ter para que o outro cresça, se sinta importante e amado?

Viver é conviver, é relacionar-se, somos seres de relação, somos incompletos e inacabados, buscando dar respostas aos desafios, às questões do nosso contexto, nesse sentido os seres humanos constroem conhecimentos.
Nós somos incompletos porque sem o outro não existimos, não há sentido em pensar ‘eu e o mundo’, é preciso pensar ‘eu como um pedaço do mundo’, somos incompletos porque não existimos sem a relação, sem aquele com quem nos relacionamos, somos incompletos porque somos parte de um todo dinâmico, mas também somos incompletos porque somos um fluxo, nós indivíduos, nós espécie, e nós vida.
Ao deparar com um problema, o individuo questiona a si próprio e outros seres humanos, pesquisando, buscando respostas possíveis para solucionar o desafio que está a sua frente, testando hipóteses, confirmando, reformulando, negando, abandonando, retomando.
Por meio desse movimento, realizamos o esforço da aprendizagem para construção do saber, estas respostas às experiências atuais que vão se acumulando, relacionadas a conhecimentos anteriores,  ampliam e constroem novos conhecimentos, novos saberes, e constituem o conhecimento de um indivíduo ou de um grupo, construindo uma nova realidade.  A cada solução, novos problemas se impõem, e, nessas relações se fazem história e se criam culturas.
Todo seres humanos, de alguma forma, agem e buscam respostas para suas necessidades, por isso não há ser humano vazio de conhecimento, não há quem nada saiba, há sim, graus e níveis de conhecimento e saberes diferenciados.

Ulisses Pavinic

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