O que expõe e comprova
as diferenças entre os seres humanos e animais é o senso ou razão, ou seja, o
poder de julgar e distinguir bem o verdadeiro do falso. No entanto existem
muitos outros fatores que moldam a ação humana, e que determinam que seja mais
ou menos razoável, e embora não haja uma dependência direta com o bom senso,
ainda assim a ação humana esta vinculada a ele. Os caminhos, as escolhas e as
formas de aplicá-las que cada pessoa toma na vida, são modeladores da
personalidade, revelados através do comportamento. “Aqueles que só caminham muito lentamente podem avançar muito mais, se
seguirem sempre o caminho certo, dos que os que correm e dele se afastam. (Descartes).
Todos os indivíduos acreditam
estarem providos de razão (pensamento, prontidão, imaginação, memória...). Cada
pessoa tem seus pontos de vista, valores, crenças, desejos, sentimentos, o que
iguala a forma e a natureza humana. Como
não podemos medir esses sentimentos nos outros, mas somente em nós mesmos,
assim também a razão e o bom senso não podem ser medidos. Possuir um espírito
bom não é determinante para ter atitudes boas. “As maiores almas são capazes dos maiores vícios assim como das maiores
virtudes:” Idem.
Sendo
assim, acredito que o bom senso ou razão está bem distribuído no mundo, e é por
natureza inteiramente igual em todos os seres humanos, basta usá-lo de forma
racional que os resultados sempre serão positivos.
“Um só individuo não pode mudar o mundo,
porem pode mudar a si mesmo. E se todos resolverem mudar, por conseguinte
juntos mudarão o mundo.”
Ulisses Pavinic
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