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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Razão e bom senso ©

O que expõe e comprova as diferenças entre os seres humanos e animais é o senso ou razão, ou seja, o poder de julgar e distinguir bem o verdadeiro do falso. No entanto existem muitos outros fatores que moldam a ação humana, e que determinam que seja mais ou menos razoável, e embora não haja uma dependência direta com o bom senso, ainda assim a ação humana esta vinculada a ele. Os caminhos, as escolhas e as formas de aplicá-las que cada pessoa toma na vida, são modeladores da personalidade, revelados através do comportamento. “Aqueles que só caminham muito lentamente podem avançar muito mais, se seguirem sempre o caminho certo, dos que os que correm e dele se afastam. (Descartes).
Todos os indivíduos acreditam estarem providos de razão (pensamento, prontidão, imaginação, memória...). Cada pessoa tem seus pontos de vista, valores, crenças, desejos, sentimentos, o que iguala a forma e a natureza humana.  Como não podemos medir esses sentimentos nos outros, mas somente em nós mesmos, assim também a razão e o bom senso não podem ser medidos. Possuir um espírito bom não é determinante para ter atitudes boas. “As maiores almas são capazes dos maiores vícios assim como das maiores virtudes:” Idem.
Sendo assim, acredito que o bom senso ou razão está bem distribuído no mundo, e é por natureza inteiramente igual em todos os seres humanos, basta usá-lo de forma racional que os resultados sempre serão positivos.
Um só individuo não pode mudar o mundo, porem pode mudar a si mesmo. E se todos resolverem mudar, por conseguinte juntos mudarão o mundo.”

Ulisses Pavinic

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