As
desigualdades vividas no cotidiano da sociedade, no que se refere às relações
de gênero, não se definirão a partir do econômico, mas, especialmente a partir
do cultural e social, formando daí as “representações sociais” sobre as funções
da mulher e do homem dentro de variados espaço de convivência.
Nos últimos
cinqüenta anos um dos fatos mais marcantes ocorridos na sociedade brasileira
foi a inserção crescente das mulheres na força de trabalho. Apesar da mulher
hoje ter um maior nível de escolaridade e mais oportunidade de inclusão no
mercado de trabalho, alguns obstáculos ainda não foram superados, a exemplo de
cargos de chefia e diferença salarial, como podemos observar mais
freqüentemente na educação, na economia, na sociologia do trabalho e na sociologia
da educação.
A análise da
situação da presença feminina do mundo do trabalho passa por uma revisão das
funções sociais da mulher, pela crítica ao entendimento convencional do que
seja o trabalho e as formas de mensuração deste. As contradições da relação
homem/mulher são diluídas na aparente neutralidade dos conceitos científicos.
Finalmente, hoje se observa a possibilidade concreta
de uma nova ordem de um núcleo familiar democrático, garantindo assim a
efetivação do velho/novo clamor por uma sociedade mais justa e pela produção
teórica conceitual que explicitam a existência das diferenças.
Ulisses
Pavinic.
Nenhum comentário:
Postar um comentário