Difusor de opiniões sobre os temas em questão e a relação entre eles na humanidade, desde tempos atávicos até a sociedade pós moderna.
domingo, 25 de janeiro de 2015
Editorial jornal Alô Alô Dom Rodrigo nº 14 ©
EU E O OUTRO
•Quem é o outro para você?
•Podemos tratar todas as pessoas da mesma maneira? Por quê?
•Em que sentido nós precisamos em do outro?
•Você se sente influenciado por outras pessoas? Como?
•Quem nós devemos ver nas pessoas que caminham ao nosso lado?
•Que compromisso devemos ter para que o outro cresça, se sinta importante, amado?
Viver é conviver, é relacionar-se, somos seres de relação, somos incompletos e inacabados, buscando dar respostas aos desafios, às questões de seu contexto, os seres humanos constroem conhecimentos.
Nós somos incompletos porque sem o outro não existimos, não há sentido em pensar ‘eu e o mundo’, é preciso pensar ‘eu como um pedaço do mundo’.
Somos incompletos porque não existimos sem a relação, sem aquele com quem nos relacionamo.
Somos incompletos porque somos parte de um todo dinâmico, mas também somos incompletos porque somos um fluxo: nós indivíduos; nós espécie; nós vida.
Ao deparar com um problema, os seres humanos se questionam e questionam outros seres humanos.
Pesquisamos, buscamos respostas possíveis para solucionar o desafio que está a nossa frente, testamos hipóteses, confirmamos, reformulamos, negamos, abandonamos, retomamos.
Por meio desse movimento, realizamos o esforço da aprendizagem para construir o saber, estas respostas às experiências que vão se acumulando, associadas a conhecimentos anteriores, amplia e constrói novos conhecimentos, novos saberes, e constituem o conhecimento de um indivíduo ou de um grupo, construindo uma nova realidade.
A cada solução, novos problemas se impõem, e, nessas relações se fazem história, se cria cultura.
Todos os seres humanos, de alguma forma, agem e buscam respostas para suas necessidades, por isso, não há ser humano vazio de conhecimento, vazio de cultura, há graus e níveis de conhecimento e saberes diferenciados, portanto, não há quem nada saiba!
SANTANA, Ulisses da Silva
Editorial jornal Alô Alô Dom Rodrigo nº 10 ©
O QUE NOS TORNA HUMANOS?
O que significa ser “humano”? Qual a razão da crença de que somos humanos? O motivo que nos torna verdadeiramente diferente dos outros animais é a capacidade de comunicação interpessoal, de criação e transformação.
Humanidade é uma forma de ação racional, de convivência harmônica com interdependência.
Como podemos Imaginar um mundo sem o outro? Um mundo subjetivo? -O "Eu", torna-se invariavelmente o "outro"-. O outro é muito mais presente, mais real, ele esta dentro de nós, pois, em todo instante nos tornamos o outro para aqueles que nos cerca.
Vivemos em uma circularidade, onde todas as nossas ações de uma maneira ou de outra reflete em nossas vidas, fazendo com que essa intrincada teia de relacionamentos integre a vida do ser humano tornando necessária a discussão sobre ética, porque a dimensão ética começa quando entra em cena o outro.
Agir eticamente pressupõe fazer aos outros aquilo que desejamos para nós mesmos. "A toda lei moral ou jurídica, regula relações interpessoais, inclusive aquelas com um outro que a impõe.” (ECO, 2002: 9).
Tem-se falado em humanização no ambiente de trabalho. Mas o que é humanização? E... para que serve? Humanizar significa respeitar o trabalhador enquanto pessoa, enquanto ser humano. Significa valorizá-lo em razão da dignidade que lhe é intrínseca, do mesmo modo, devemos tratar todos aqueles que interagem conosco cotidianamente.
Mas então porque houve a necessidade de se criar uma política de humanização para humanizar o que é “humano”?
Os valores humanos evoluíram de maneira inversamente proporcional ao progresso cientifico e tecnológico, ao tempo em que os laços familiares foram sendo destruídos, refletindo assim em todas as relações sociais. Instituições humanas foram colocadas acima dos valores morais e éticos, a economia controla as grandes decisões e em parte as pequenas, as pessoas são considerados engrenagem desse processo ou são simplesmente esquecidas.
Tem-se falado em humanização no ambiente de trabalho. Mas o que é humanização e para que serve? Humanização é pensar e agir de maneira que possamos sentir a necessidade dos outros, é esparramar e fortalecer as virtudes humanas, elevando-as ao mais alto grau, é doar um pouco daquilo que nós também desejamos, um pouco de nós mesmos todos os dias aos outros também.
Assim, todo ser humano poderá exercer a liberdade de se realizar plenamente no sentido da sua verdadeira existência.
O fortalecimento dos princípios do SUS: Universalidade; Integralidade; equidade; foram algumas das fontes de inspiração para a criação dessa política, no entanto, o tratamento desigual a todas aquelas pessoas que estão do "outro lado" ainda permanece presente.
As trocas de favores, a relação com pessoas como se fossem objetos, a falta de compromisso, a ação individual, nos colocam cada vez mais longe do humano "racional" e mais próximos dos animais "irracionais”.
SANTANA, Ulisses da Silva
Ética e Moral ©
Responda com sinceridade:
Você sabe o que é ética? e moral?
Você é um profissional ético?
A ética ao longo do tempo teve vários significados dependendo do contexto histórico do ponto de vista e do interesse de quem o definiu, no entanto vamos nos ater ao que interessa. (Ética nas empresas).
A palavra é um termo grego, já a moral tem origem latina e o sentido semelhante, significando o padrão de conduta seguido por um indivíduo ou sociedade em cada época e em cada civilização.
A ética não complementa a moral nem estabelece normas ou regras, ela fundamenta a base moral e faz uma reflexão sobre o ato moral, e ao mesmo tempo julga as ações individuais e coletivas, e está diretamente relacionada aos modos e costumes. Já a moral, segue as regras e normas sociais estabelecidas por um povo ou nação.
O agir ético é livre, o agir moral é obrigatório. Agir eticamente nem sempre é agir moralmente. Em ética os fins nem sempre justificam os meios. Vejamos uma situação:
“–você vive na Alemanha nazista, tem um amigo judeu e seu amigo esta em sua casa. Um soldado de Hitler bate a sua porta e pergunta se está escondendo algum Judeu, o que você faria?”:
1º - Se entregasse o Judeu, estaria agindo em conformidade com as Normas morais daquele povo;
2º - Se escondesse o amigo, este ato estaria em conformidade com a consciência ética.
A preservação da vida deve ser elevada como o primeiro principio ético.
Quantas vezes levados por algum impulso incontrolável ou por alguma emoção forte (medo, orgulho, ambição, vaidade, covardia), fazemos alguma coisa de que depois sentimos vergonha, remorso, culpa, gostaríamos de voltar no tempo e agir de modo diferente.
O executivo e professor da USP Robert Henry Srour, afirma que ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. "É ser altruísta, é estar tranqüilo com a consciência pessoal". Maria Cecília Arruda, afirma que em alguns casos, no entanto, as questões éticas esbarram em princípios jurídicos. "Nessa situação, as pessoas devem recorrer às leis que regem a convivência em sociedade antes de tomar a decisão".
Agir corretamente não é só uma questão de consciência, mas um dos quesitos fundamentais para quem quer ter uma carreira longa, respeitada e sólida. Além disso, o agente deve exercer suas atribuições com prudência, decidindo o que é possível e desejável, aspirando ao bem, à felicidade e a perfeição.
A consciência ética não se limita aos nossos sentimentos morais, mas se referem também a avaliações de conduta que nos levam a tomar decisões por nós mesmos, agir em conformidades com elas, e a responder por elas perante os outros.
SANTANA, Ulisses da Silva
Editorial Jornal: Alô Alô Dom Rodrigo nº 4 ©
O que expõe e comprova as diferenças entre os seres humanos e animais é o senso ou razão, ou seja, o poder de julgar e distinguir bem o verdadeiro do falso. No entanto existem muitos outros fatores que moldam a ação humana e que determina que sejam mais ou menos razoáveis, e embora não haja uma dependência direta com o bom senso, ainda assim a ação humana esta vinculada a ele.
Os caminhos, as escolhas e as formas de aplicá-las que cada pessoa toma na vida, são modeladores da personalidade revelados através do comportamento. “aqueles que só caminham muito lentamente podem avançar muito mais, se seguirem sempre o caminho certo, do que os que correm e dele se afastam. Descartes.
Todos os indivíduos acreditam estar providos de razão (pensamento, prontidão, imaginação, memória...), cada pessoa tem seus pontos de vista, valores, crenças, desejos, sentimentos que iguala a forma e a natureza humana. Como não podemos medir esses sentimentos nos outros, mas somente em nós mesmos, assim também a razão e o bom senso não podem ser medidos.
Possuir um espírito bom não é determinante para ter atitudes boas. “As maiores almas são capazes dos maiores vícios assim como das maiores virtudes:” Idem.
Sendo assim, acredito que o bom senso ou razão está bem distribuído no mundo, e, é por natureza, inteiramente igual em todos os seres humanos, basta usá-lo de forma racional que os resultados sempre serão positivos.
“Um só individuo não pode mudar o mundo, porem pode mudar a si mesmo. E se todos resolverem mudar, por conseguinte juntos mudarão o mundo.”.
SANTANA, Ulisses da Silva
O Paradoxo do Nosso Tempo
Boa reflexão...
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver, adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho, conquistamos a espaço, mas não o nosso próprio, fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma, dominamos o átomo, mas não nosso preconceito, escrevemos mais, mas aprendemos menos, planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Estamos na era do 'fastfood' e da digestão lenta, do homem grande de caráter pequeno, lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas', um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre, lembre se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre se de dizer'eu te amo' à sua companheira(o), e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro, por isso, valorize as pessoas que estão ao seu lado, sempre.
George Carlín
Adaptado.
O NÃO SER ©
Há momentos que eu precisava não ser eu mesmo, e sim, ser o outro "eu" ser o "eu" do outro, de uma maneira tal, que não interferisse negativamente na energia vital.
Quem sabe, pudesse ser um fluxo flexível mutante e adaptável!!!
Transpondo energeticamente as barreiras criadas pelos seres com quem estabeleço conexões durante a minha jornada.
Suprindo os desejos de modelos e padrões humanos preestabelecidos, que são constantes na subjetividade.
Assim..., então, poderia me aproximar mais da tão exigida e sonhada perfeição.
Ulisses Pavinič
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Sentimento Solitário! ©
Você chegou tão docemente, enchendo a primavera de cores mil, Iluminando os olhares do coração.
Você foi se abrindo aos poucos, como um desabrochar de botão, se transformando em flor.
Você se entregou sutilmente, silenciosa! Como a brisa suave, causando alegria em melodias sonoras.
Quando percebi, seu encanto transformou meu ser, fui sendo envolvido.
Não havia outra saída, a não ser te conhecer, fiquei tomado por completo.
Aquilo foi crescendo, o que era eterno se tornado infinito...
Tudo estava muito lindo, sentia um prazer imenso, uma alegria de viver.
Parecia que nada aconteceria ou pudesse estragar aquele sentimento.
Foi então que um dia, a ilusão acabou, acordei daquele sonho que sonhava só.
E aos poucos, os tijolos das paredes foram caindo, revelando seu interior, pesado e sombrio.
As cores voltaram a sua rotina, a alegria escureceu.
Sentimento solitário fez o coração emudecer.
Rosas se fecharam em botões, trazendo de volta as estações.
Nesse instante, pude perceber que história permanecia inalterada como no primeiro dia.
E que a vida seguia seu destino, ao acaso, docemente suave, sem rumo nem prumo.
Ulisses Pavinič
O Nada é Tudo... ©
Sempre que penso em não pensar, já estou pensando.
Às vezes até tento ficar um instante sem pensamento.
Mas não consigo pensar em nada.
Pois, nada foge ao meu pensamento.
Por esse motivo, penso que o nada também é tudo.
Tudo e nada são graus diferentes da mesma energia.
Só conheço o "tudo" por causa da existência do seu oposto: o "nada".
Se não existisse nada, o tudo não teria significado nem mesmo sentido.
Por isso, penso quase tudo quando quero pensar em nada.
Ulisses Pavinič
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Cientistas atestam que a alma pode deixar o corpo
Cientistas atestam que nossa alma pode deixar o corpo e observá-lo
Cientistas e pesquisadores holandeses publicaram estudo no qual revelam que nossas almas podem abandonar nossos corpos e observá-los. Foram mais de 70 casos estudados com pessoas que relataram experiências durante o período em que estiveram clinicamente mortas.
O caso mais impressionante relatado pela pesquisa é de um paciente clinicamente morto por 20 minutos durante uma cirurgia cardíaca. Se sua volta à vida surpreendeu médicos, estes ficaram ainda mais perplexos quando ele descreveu que “saiu de seu corpo” e soube indicar precisamente a posição em que cada um dos médicos durante o período em que estava morto, além de fatos relevantes que aconteceram na sala.
Foram três os médicos responsáveis pelos estudos. Titus Rivas, Anny Adrien e Rudolf Smit publicaram um livro — que até o momento está disponível apenas em holandês — chamado “Wat een stervend brein niet kan”, que na tradução literal seria entitulado “O que um cérebro morrendo é capaz de fazer”. Nele, explicam o caso e concluem que diante das evidências é impossível negar a ausência do paciente de seu corpo durante a morte clínica.
A ideia, porém, ainda não é bem aceita na comunidade científica. Para muitos, o número de casos é reduzido e não há comprovação evidente de que as almas dos pacientes estiveram fora de seus corpos. Nesses casos, os cientistas mais céticos não levam em consideração os depoimentos de pacientes sobre as situações que vivenciaram.
« em: 10 de Janeiro de 2015, 17:39 » Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/imortalidade-da-alma/cientistas-atestam-que-nossa-alma-pode-deixar-o-corpo-e-observa-lo/?PHPSESSID=9fdb6c1e77cf99edff54320b12ab8dcb#ixzz3OeHSWZKC
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/eita/cientistas-atestam-que-nossa-alma-pode-deixar-o-corpo-e-observá-lo-135252335.html
domingo, 4 de janeiro de 2015
RAZÕES SEM FIM ©
Espero!...
Mesmo sem saber o que esperar.
Sou paciente.
Sou como o tempo.
O tempo é infinito como meu querer.
Quero e sinto.
Sem saber o que?
Não sei o que sou.
Só sei que sou infinito.
E estou esperando.
O que estou esperando afinal?
O tempo passar!
E trazer o que quero.
Para então sentir o prazer.
De querer sentir o prazer
Do que quero sentir.
O que o tempo esconde de mim.
Onde poderei encontrar afinal?
Tudo que sempre quis.
Só o tempo pode me trazer.
O que esconde nesse espaço.
Igualmente infinito.
Como eu sou.
Ulisses Pavinič
NAQUELA MANHÃ... ©
Todos os dias trazem sua própria passagem.
Tenho dado à vida o que ela quer e pede de mim.
Recebo em troca tudo aquilo que ela quer me dar!
Nem sempre recebo o que espero, e fico esperando...
Assim vou vivendo a minha existência desentoada.
Procuro entender o que se passa ao meu redor.
Quanto mais busco respostas, mais fico confuso.
Não posso compor erros passados. Só entendê-los.
O tempo é incondicional! É cruel às vezes.
Leva-me a lugares, mesmo que não deseje ir.
Deixei passar oportunidades, sem ao menos tê-las.
Não as compreendi, por pura inocência ou ignorância?
Se pudesse viveria no futuro, desaprenderia mais.
Contaria meus anos de vida de trás para frente.
Assim, saberia o que não fazer... para ser feliz.
E, acima de tudo, não destruiria as possibilidades.
Onde encontrar o equilíbrio harmonioso do ser?
Busco incessantemente a felicidade nesta vida.
Quando estou frente a frente, não a reconheço.
Parece uma fatalidade que tenho que cumprir aqui.
Pergunto-me então: O que fiz para merecer isso?
Onde encontrar respostas para minhas indagações?
Vivendo nessa encruzilhada de possibilidades e limites.
Sei que existem respostas, só não as tenho comigo.
Quando consegui-las um dia, e espero consegui-las.
Terei a chave para abrir a porta da sabedoria.
Esparramando e fortalecendo seus alicerces.
E soltar o destino, o acaso, a alegria e a felicidade...
Naquele dia!
Ulisses Pavinič
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