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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Ser do Desejo ©

DESEJO VONTADE E AÇÃO

O ser humano é um ser de desejo, um ser desejante, desejador, desejoso, enfim, um ser que deseja. E, ao realizar livremente os seus desejos, a pessoa acaba definindo livremente os rumos da sua existência, construindo a sua própria vida, traçando o seu próprio destino. Assim, a vida ou a existência humana é, em grande parte, fruto do desejo.
Ulisses Pavinic

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Gratidão! ©

G R A T I D Ã O

Quero expressar meu reconhecimento a todas as pessoas que direta ou indiretamente tiveram participação no restabelecimento da minha saúde, em especial a Anete, que no momento mais difícil me acolheu com amor e muita paciência, a Johnson, que durante vários meses esteve cuidando de mim, abrindo mão de sua própria vida pessoal, a Patrícia, que foi sempre solícita, não hesitando em momento algum quando eu precisava de algo, a Cleide, que foi a primeira pessoa a preocupar-se comigo no momento que tive a primeira recaída durante o tratamento. Vou ficar por aqui, pois a lista é imensa, perdoe-me as que não foram citadas. Desejo através desses exemplos, estender minha gratidão aos vizinhos, amigos, parentes, profissionais da saúde, e a todas as almas bondosas que vieram ao meu auxílio. Certamente sem a ajuda, força, carinho, atenção e caridade de vocês eu não estaria aqui hoje escrevendo essas palavras. Obrigado!!! Ulisses Pavinic

Ulisses Silva

A "coisa em si" ©

Ilusão X Realidade
Possibilidades? Ilusão!
Realidade? Limites!
As possibilidades esbarram nos limites que são construídos para contê-las.
A ilusão pode se tornar realidade, assim como esta última pode nos iludir.
Limites devem ser superados, eles podem ser reais ou apenas subjetivos.
A realidade, mesmo sendo objetiva, é dependente da razão.

Do ponto de vista de cada indivíduo, o que está expressa nos atos humanos e fenômenos naturais, fazem parte da cognição, numa criação imagética, única e plural.

Ulisses Pavinic

domingo, 20 de outubro de 2013

MARGINAIS ©

Nós, seres humanos, aprendemos desde cedo os ensinamentos da nossa cultura. Somos de certa forma frutos da sociedade em que vivemos. Os que agem de maneira diferente, são considerados "marginais". Entretanto, as rupturas de paradigmas, as descobertas revolucionárias, as invenções importantes, os dogmas estabelecidos, enfim, as grandes mudanças ocorridas em todas as civilizações, quase sempre tiveram por trás um grande "marginal". Por isso, podemos! e devemos! usar a razão nas escolhas que fazermos durante a nossa existência nessa vida, de forma livre e respeitando os limites dos outros seres.
Refiro-me a quebra de paradigmas; a não submissão de um ser a outro ser; ao uso da razão nos processos e escolhas da vida. Faço apologia aos que são revolucionários; aos que ousam e experimentam mudanças; àquelas(es) que não se alimentam da cultura que vem "enlatada" "rotulada". São essas pessoas que fazem com que a sociedade não permaneça em estado latente, mas sim avance, possibilitando o desenvolvimento e o crescimento, são elas que de certa forma, dentro de limites e possibilidades, criam, recriam, e modificam essa mesma cultura, estabelecendo assim, um estado constante de mudanças.
Ulisses Pavinic

SER, CORPO E VIDA. ©

O corpo, um corpo é um corpo
O corpo é corpo e não um corpo
Um corpo são dois corpos
Não! São três, quatro, cinco...
Infinitas associações  formando um só.

O corpo é uma carcaça sem vida
Que se une a uma vida sem corpo
Corpo vitima e ele mesmo seu algoz
Corpo sem vida e vida sem corpo
Corpo doando-se e recebendo vida.

Vida aparência, vida realidade
Vida vazia, cheia de possibilidades
Realidades intersubjetivas, ato e potência
Potencialidade e possibilidade e ação
Uma vida subjetiva, própria e real.

Vida vivida ou não vivida
A vida é a realidade do eu e do outro
Existência imaginária, coletiva e real
A cada vida novas perspectivas
Um ser autêntico, corpo e vida.

Ser é estar vivo e viver a vida
O ser é subjetividade e ponto de vista
Associação: individuo e corporação
O ser pensa e é observado
Um ente coletivo dependente servil.

Não somos o que pensamos ser
Não somos o que pensam de nós
O ser é parte da energia cósmica vital
A soma da verdade com a realidade
Ser essência e ser existência.

Ulisses Pavinic

Efeito estufa e vida humana ©

       De toda energia solar que consegue penetrar na atmosfera terrestre, só uma parte é absorvida pelos oceanos e pela crosta, outra parte há tempos são apontadas como causa do aumento na temperatura terrestre, consequentemente do aquecimento global. A depender da maneira como seja realizada a troca de energia podem causar oscilações na temperatura global. Essa energia, ao ser refletida de volta ao espaço, é impedida pelas partículas de gases que se encontram na atmosfera, quando juntas, formam o já conhecido fenômeno chamado: Efeito estufa. Desde tempos atávicos, fenômenos como estes, e as ações do homem sobre a natureza, constituíram os principais causadores de desastres naturais.
A revolução industrial proporcionou a expansão da indústria, com surgimento de novos processos (métodos e técnicas) em diversos setores da produção: do transporte à agropecuária, do serviço público a indústria farmacêutica. Em quase todas as atividades humanas a exemplo da decomposição de materiais orgânicos, remoção de florestas ou uso de fertilizantes, estão presentes os gases: dióxido de carbono CO2; metano CH4; oxido nitroso N2O; hexafluo reto de enxofre SF6, esses gases causadores do efeito estufa são liberados na atmosfera. Existem ainda os gases refrigerantes, usados em aerossóis, refrigeradores, solventes, não agridem a camada de ozônio, mas possuem alto potencial de aquecimento.
Nos últimos 5 séculos a temperatura global vem aumentando com maior intensidade e de maneira exponencial. O que mais têm contribuído para acelerar esse aquecimento são as ações antrópicas (que nem sempre são realizadas de uma maneira responsável e sustentável pelo homem). Hoje em dia não se podem negar as evidências desse aquecimento: derretimento do gelo polar; elevação do nível do mar; aumento da temperatura dos oceanos e do ar. A comunidade acadêmica tem realizado pesquisas cientificas, cujos resultados apontam para necessidade de uma mudança de atitude na relação do ser humano com o ecossistema em que habita. “caso não se atue nesse aquecimento de forma significativa, espera-se observar, ainda nesse século, um clima bastante incomum[...]” (IPCC, 2007. 4rel.).
É conveniente destacar aqui que de maneira diversa e peculiar, o fenômeno efeito estufa causador do aquecimento global, igualmente proporciona a existência humana na terra, pois, sem a presença desses gases na atmosfera, a temperatura média no planeta passaria dos atuais 14ºC. chegando a -18ºC., levando provavelmente a extinção da vida humana como concebemos hoje.
Ulisses Pavinic

sábado, 19 de outubro de 2013

Arte e vida ©

ARTE E VIDA
Fazer arte é enfrentar desafios, dominar sentimentos, redimensionar desejos, e criar um ser para, um estar ali, um novo eu. É nesse processo de "construção-desconstrução-reconstrução", que o corpo conhece uma nova dimensão, onde molda o personagem que irá habitá-lo.
A arte com suas representações, associadas a lembranças e esperanças, nos proporciona sair da ilusão e entrar na realidade. Através dela, os desejos mais profundos da alma podem ser realizados, como reviver um momento passado ou experimentar uma realidade futura. É um jogo, onde viver a vida se confunde com a própria ação de jogar, um jogo onde nós somos os jogadores e não se admite perdedores nem ganhadores.
Ulisses Silva


ARTE E VIDA
Fazer arte é enfrentar desafios, dominar sentimentos, redimensionar desejos, e criar um ser para, um estar ali, um novo eu. É nesse processo de "construção-desconstrução-reconstrução", que o corpo conhece uma nova dimensão, onde molda o personagem que irá habitá-lo.

A arte com suas representações, associadas a lembranças e esperanças, nos proporciona sair da ilusão e entrar na realidade. Através dela, os desejos mais profundos da alma podem ser realizados, como reviver um momento passado ou experimentar uma realidade futura. É um jogo, onde viver a vida se confunde com a própria ação de jogar, um jogo onde nós somos os jogadores e não se admite perdedores nem ganhadores.
Ulisses Pavinic

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Razão e bom senso ©

O que expõe e comprova as diferenças entre os seres humanos e animais é o senso ou razão, ou seja, o poder de julgar e distinguir bem o verdadeiro do falso. No entanto existem muitos outros fatores que moldam a ação humana, e que determinam que seja mais ou menos razoável, e embora não haja uma dependência direta com o bom senso, ainda assim a ação humana esta vinculada a ele. Os caminhos, as escolhas e as formas de aplicá-las que cada pessoa toma na vida, são modeladores da personalidade, revelados através do comportamento. “Aqueles que só caminham muito lentamente podem avançar muito mais, se seguirem sempre o caminho certo, dos que os que correm e dele se afastam. (Descartes).
Todos os indivíduos acreditam estarem providos de razão (pensamento, prontidão, imaginação, memória...). Cada pessoa tem seus pontos de vista, valores, crenças, desejos, sentimentos, o que iguala a forma e a natureza humana.  Como não podemos medir esses sentimentos nos outros, mas somente em nós mesmos, assim também a razão e o bom senso não podem ser medidos. Possuir um espírito bom não é determinante para ter atitudes boas. “As maiores almas são capazes dos maiores vícios assim como das maiores virtudes:” Idem.
Sendo assim, acredito que o bom senso ou razão está bem distribuído no mundo, e é por natureza inteiramente igual em todos os seres humanos, basta usá-lo de forma racional que os resultados sempre serão positivos.
Um só individuo não pode mudar o mundo, porem pode mudar a si mesmo. E se todos resolverem mudar, por conseguinte juntos mudarão o mundo.”

Ulisses Pavinic

Desigualdades de Gênero ©

As desigualdades vividas no cotidiano da sociedade, no que se refere às relações de gênero, não se definirão a partir do econômico, mas, especialmente a partir do cultural e social, formando daí as “representações sociais” sobre as funções da mulher e do homem dentro de variados espaço de convivência.
Nos últimos cinqüenta anos um dos fatos mais marcantes ocorridos na sociedade brasileira foi a inserção crescente das mulheres na força de trabalho. Apesar da mulher hoje ter um maior nível de escolaridade e mais oportunidade de inclusão no mercado de trabalho, alguns obstáculos ainda não foram superados, a exemplo de cargos de chefia e diferença salarial, como podemos observar mais freqüentemente na educação, na economia, na sociologia do trabalho e na sociologia da educação.
A análise da situação da presença feminina do mundo do trabalho passa por uma revisão das funções sociais da mulher, pela crítica ao entendimento convencional do que seja o trabalho e as formas de mensuração deste. As contradições da relação homem/mulher são diluídas na aparente neutralidade dos conceitos científicos.
Finalmente, hoje se observa a possibilidade concreta de uma nova ordem de um núcleo familiar democrático, garantindo assim a efetivação do velho/novo clamor por uma sociedade mais justa e pela produção teórica conceitual que explicitam a existência das diferenças.
Ulisses Pavinic.